Título da redação:

Manipulação Midiática

Tema de redação: As consequências das bolhas sociais no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 04/07/2018

É comum, desde a infância, o vínculo facilitado com pessoas que pensam, ajam e vivam de maneiras similares. Dessarte, com a influência causada pelas redes sócias, esses “círculos protetores” apresentam, hodiernamente, serem agentes fomentadores da intolerância à pluralidade de opinião, ofuscando o direito à liberdade de expressão garantido pela Constituição de 1988. Segundo Aristóteles, a necessidade do homem de viver junto à sociedade é característica inata à espécie. À vista disso, é notório os impactos causados à isolação parcial do indivíduo, visto este ser um animal social. Outrossim, a formação de bolhas sociais impedem o contato com opiniões divergentes, minorando os conflitos intelectuais que agregam conhecimento e visões distintas de mundo, viabilizando debates rasos e demasiados superficiais. Ademais, a influência por parte das empresas hegemónicas de redes sociais como o Facebook e Instagram é dúbia pois disseminam conteúdo relevante mas monitoram seus usuários com intuito de lucrarem com propagandas ao segregarem as informações apresentadas de acordo com o perfil de cada cliente da rede, estimulando a austeridade dos grupos sociais. Além do mais, a passividade governamental frente à problemática incita a continuidade por parte das empresas em ludibriar seus utilizadores ao apregoar falácias. Torna-se evidente, portanto, a premência de medidas para resolver o impasse. Em parceira com o MEC, as escolas, por meio dos professores, devem incentivar o debate sobre impasses tangíveis as formas e pensamentos de grupos sociais, com escopo de demonstrar a importância e necessidade da diversidade de pensamento. Além disso, o governo feral, em parceria com ONGs municipais, precisa incrementar verbas destinadas a propagandas de TV, rádio e matérias didáticos, alertando o modo como as empresas filtram e apresentam os assuntos ao usuário das redes, exemplificando modos benévolos de usufruírem dos meios midiáticos. Pois, sob o raciocínio do jornalista George Shaw, não há progresso sem mudança.