Funcionando como a lei de Newton, a Lei da inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando o percurso, outrossim são as bolhas sociais no país. O uso excessivo das redes sociais, juntamente, com um século intolerante formam forças contribuintes para resultados negativos. No Brasil, torna-se, gradativamente, perceptível o uso da tecnologia, sobretudo, das redes sociais, visto que os jovens são os mais afetados. Com isso, cada vez mais é possível enxergar o isolacionismo social. Toda essa temática remonta o Arcadismo brasileiro, dado que uma das características neoclássicas era o “fugere urbem”, ou seja, fuga das grandes cidades buscando, principalmente, um lugar reservado, ratificando a ideia de isolar-se da sociedade. Vale salientar que o século XXI mostra-se uma época dominada pela intolerância. Retomando os períodos pretéritos da história nacional será possível notar a bolha social coercitiva, haja vista a escravidão, que perdurou até maio de 1888, findando-se com a assinatura da Lei Áurea. Na contemporaneidade, ainda é visível os reflexos de tal bolha social, ainda que forçada. A favelização é uma das mazelas que perduram até os dias atuais, visto que a predominância da população que mora nesses locais é negra. Diante desse panorama, tornam-se visíveis as consequências das bolhas sociais no Brasil contemporâneo. Compete à sociedade procurar ser mais tolerante e aberta a diferentes opiniões, a fim de socializar e entender o próximo. Assim, o país caminhará para um futuro mais justo.