Após a Quarta Revolução Industrial, houve uma grande agilidade na propagação do conhecimento e, por conseguinte, colabora com o desenvolvimento da sociedade. Entretanto, mesmo na Era da Informação, ainda, as pessoas, influenciadas pelos algoritmos das grandes empresas, vivem em bolhas sociais. Nesse contexto, observa-se que entre as consequências estão a intolerância ao divergente e a falta de respeito ao próximo. Em primeira análise, a aversão ao diferente evidência as atuais relações de ódio na Internet . Isso, consoante ao pensamento do sociólogo Durkheim de que as pessoas são o produto da coletividade, ocorre porque elas são ensinadas a agirem dessa forma, por intermédio de programas de computadores, os quais mostram apenas aquilo que os indivíduos já estão habituados a verem. Um exemplo disso são os relatos de brigas no Facebook por causa de política, sendo que um cidadão julga o outro de ignorante, simplesmente, por não concordar com as ideias dele. Diante disso, mudanças desse tipo de comportamento serão necessárias para desconstruir essa herança digital e, por conseguinte, contribuirá com a extinção da bolha social e polarização de conceitos na qual o país está vivendo. Em segundo plano, a falta de respeito é , também, uma das causas do problema. Prova disso são os relatos históricos do darwinismo social que, por viverem "dentro da caixa", os europeus acharam necessário ensinar o conceito de humanidade aos africanos. Um exemplo atual é a coerção das redes sociais as quais, às vezes, ao invés de propagar informação e tolerância, acontece, justamente, o oposto, e por consequência os brasileiros vivem dentro dessa bolha social. Nesse sentido, como a educação influi sobre toda a vida da pessoa e é refletido na sociedade, segundo o intelectual romano Séneca, medidas relacionadas a esse tema far-se-ão necessárias para extinguir esse desafio atual no território nacional. Dessa maneira, haveria uma grande evolução na aceitação aos discordantes o qual, ainda, é deficitário. Convém, portanto, a atuação das escolas, em consonância com as faculdades, na promoção de aulas extras de tecnologia da informação, as quais demonstrem como funciona o algoritmo feito pelas grandes empresas e que ensinem as pessoas a enxergar ideias antagônicas de forma respeitosa. Ademais, os meios para implementar essas aulas serão por investimentos do setor público em conjunto com o setor privado, com a finalidade de diminuir essa alienação coletiva, a qual todos os brasileiros estão, infelizmente, sujeitos. Assim, o conceito proposto pela Quarta Revolução Industrial -a de elevar o conhecimento coletivo- será efetivado com vigor no Brasil.