No Brasil, a difusão das redes sociais está ampliando o contato interpessoal. É através dos perfis online que essas redes obtêm informações acerca da personalidade de seus usuários oferecendo distrações e grupos de amigos que satisfaçam suas ideologias, colocando-os dentro de bolhas sociais. Esse processo gera no individuo uma falsa impressão de que todos compartilham dos mesmos pensamentos, impedindo-os de entrar em contato com o diferente criando uma geração de pessoas com mentes intolerantes. Primeiramente, as redes de comunicação virtual buscam gerar um espaço que agrade o usuário, assim as bolhas sociais surgem como uma forma de amenizar e fugir da realidade, colocando o individuo em contado com suas próprias verdades, opiniões e crenças impedindo o mesmo de pensar de maneira diferente, de refutar seus ideais. Desse modo, estamos alimentando uma sociedade intolerante e sensível ao contrário, que não aceita as diferenças promovendo o distanciamento das pessoas no mundo real. Em segundo lugar, o isolamento social promovido pelas bolhas está tornando as pessoas cada vez mais alheias a realidade em que vivem, deixando as insesívies quanto aos problemas do próximo. Assim, fatos que antes era tratado como tragédias (suicídios, guerras, fome, entre outros), hoje está se tornando algo cada vez mais comum na mente das pessoas. Frente a isso, observa-se que o tema sobre bolhas sociais, deve ser discutido e tratado dentro da realidade social. Assim, cabe ao poder público desenvolver programas que esclareçam a sociedade quanto aos perigos oferecidos pelas redes virtuais de comunicação, promovendo campanhas de conscientização quanto a intolerância, além disso, as pessoas devem atentar-se quanto a convivência em sociedade, aprendendo a conviver e a respeitar as diferenças de opinião, saindo das suas limitações mentais criadas no mundo virtual.