No Brasil atual, por meio da globalização compartilhada, torou-se um campo de intolerância e preconceito, potencializado pelas redes sociais. De forma agravante, o círculo social restrito acarreta na leitura distorcida sobre assuntos e no julgamento precipitado. Já dizia o filósofo Jean Cocteau que "Não se pode confundir a verdade com a opinião da maioria", induzindo as consequências do surgimento das opiniões de grupos que reprimem os argumentos inovadores que, muitas vezes, podem trazer soluções pacíficas. Dessa forma, as bolhas sociais causam o preconceito e o isolamento das pessoas contrárias a uma ideia, uma vez que, no Brasil, rotula-se que quem tem um ponto de vista diferente, está desinformado, como nas incessantes discussões sobre a prisão do ex-Presidente Lula, em que se exteriorizou a formação de opiniões absolutas, impedindo a oposição de argumentos. Ademais, as redes sociais têm um papel importante na exposição de ideias, sendo um campo perfeito para a formação de uma bolha social, uma vez que coloca o indivíduo em um ambiente agradável. Além disso, as redes sociais contribuem para a criação de movimentos culturais, como o "Orgulho de ser hétero" e "Feministas", em que é compartilhado o ódio sobre certas opiniões contrárias, sem ao menos analisar o mais correto para o bem-comum. Em suma, o Brasil é uma nação de de culturas diversificadas, onde a exposição de argumentos de forma irresponsável pode gerar conflitos. Nesse sentido, o Ministério de Educação deve propor às mídias sociais, como redes sociais e emissoras de TV, a promoção de campanhas publicitárias que explicitem o conceito de bolhas sociais e suas consequências, a fim de conscientizar a sociedade da importância do compartilhamento de ideias de forma cooperativa.