De acordo com Albert Einstein, tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume no tamanho de seu saber. Diante disso, depreende-se o atual panorama social no Brasil: as bolhas sociais. A ausência de debate e negação do contraditório são alguns dos sintomas. Nesse contexto, torna-se necessária a crítica sobre a influência desse fenômeno no Brasil. Tendo em vista esses aspectos, nota-se que o ser humano tende a criar seus ciclos de amizades baseados, geralmente, em gostos semelhantes, afetividade, segurança social, entre outros. Nas redes sociais, por exemplo, tudo que você curte ou compartilha é monitorado para que as empresas tracem seu perfil e assim te ofereçam serviços de acordo com suas preferências. Dessa forma, cria-se um ambiente em que irão aparecer somente objetos dos quais goste dando uma falsa sensação de que as coisas giram de acordo com seus interesses. Além disso, existe a influência comportamental no indivíduo. O ser começa a pensar que as opiniões das quais divergem de seu modo de pensar estão erradas e por isso não merecem respeito. Assim, tal ambiente propicia o surgimento do extremismo, intolerância e ausência de informação, uma vez que leva o ser humano a pensar de forma unilateral. A frase de Albert Einstein, por conseguinte, reflete bem o atual problema das bolhas sociais. Dessa maneira, o Estado com a ajuda dos meios de comunicação, como as redes sociais, deverá criar campanhas de conscientização que ajam dentro do ambiente em que o usuário está inserido, como as redes sociais. Assim, criando um efeito de reflexão no indivíduo para que este saiba sobre a possibilidade de estar inserido em uma bolha social.