De acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado assegurar um meio ambiente ecologicamente equilibrado, além de preservar a fauna e a flora. Entretanto, os crescentes casos de mortes e venda de animais contrariam as premissas constitucionais. Nesse sentido, três aspectos são relevantes : elevados índices de tráfico de animais silvestres, mortes e degradação dos habitats naturais. A priori, depreende-se o pensamento do sociólogo Émile Durkheim, segundo o qual a sociedade funciona como um organismo vivo, ou seja, todos os seus componentes deveriam viver em harmonia para que fosse possível conquistar o bem geral. No entanto, a realidade hodierna é contrária, visto que diariamente centenas de animais são capturados por indivíduos que os usam como fonte de renda. Sob essa conjectura, vale ressaltar que segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais cerca de 38 milhões de animais silvestres são retirados do seu habitat.Desse modo, tem-se o cenário em que com o decorrer dos anos centenas de espécies entram em extinção. Outrossim, devem ser citados os problemas relativos ao âmbito social, visto que como disse schopenhawer, filoso alemão “Quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.”Em defesa, dessa assertiva, convém destacar, a título de ilustração o filme Rio, em que o personagem principal vive de perto os problemas da biopirataria e da falta de respeito com a fauna.Ademais, aumenta concomitantemente a busca por espécies raras, o que acaba por diminuir a diversidade e extinguir figuras emblemáticas do Brasil. Em face ao exposto, de maneira análoga à lei da inércia, enquanto a força do coletivismo e da iniciativa governamental não agir sobre a educação os crescentes casos de biopirataria continuarão seu movimento. Portanto, para que os ideias de uma sociedade coesa não sejam apenas uma preposição teórica, mas uma medida concreta é necessária maior intervenção e das instituições sociais. O Estado deve criar campanhas amplas, ductas e perenes sobre a os riscos de extinção de varias espécies marcantes, a fim de minimizar o comércio ilegal e,além disso, maximizar as reservas florestais, para que assim aumente o número de espécies. Somado a isso, cabe a família conversar com as crianças e adolescentes sobre a história dos animais e seu papel marcante na memória do país, com o fito de conscientizar desde jovens os futuros adultos. Espera-se com isso a drástica redução de mortes e venda ilegal de animais.