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Redação sem título.

Tema de redação: As consequências da biopirataria no Brasil

Redação enviada em 24/08/2018

O Brasil, encontrado em 1500, fomentou através dos relatos de Pero Vaz de Caminha, a idéia de um paraíso terreno ao povo europeu nas terras do Novo Mundo. Entretanto, o nocivo método de colonização e o caráter imoral dos pioneiros que compunham onda migratória galega resultaram em um desenrolar histórico desproporcional ao ideal criado. Atualmente, o Brasil é uma nação debilitada, portadora de imensas dificuldades em superar as consequências da exploração ilegal da natureza e do mercado da biopirataria, causadas, em suma, pela omissão dos poderes da república em adaptar de forma efetiva os meios para resolução dessas mazelas. Assim, é imprescindível o diálogo entre os atores sociais acerca das mudanças que oportunem melhorias nesse contexto. De forma semelhante no histórico da política brasileira, o debate apático acerca do tráfico de plantas e animais demonstra a indiferença da classe política quanto a essa matéria. Esse contexto implica uma análise crítica do ponto de vista da governabilidade política, visto que a questão da biopirataria oferece baixa adesão parlamentar no Congresso Nacional. Por essa razão, a pauta se mantém em segundo plano governamental do poder executivo, gerando um prejuízo de cerca de 50 bilhões de dólares, de acordo com o Ibama, em 10 anos, ficando claro que não se trata de uma negativa presente em apenas um mandato. Talvez não fosse ocioso lembrar que o vácuo de respostas às ilicitudes relativas aos crimes contra a biodiversidade, propulsiona o sentimento de desprezo pelas instituições fiscalizadoras e caráter de impunidade, que desmotiva os traficantes à abandonarem o extrativismo ilegal. Acrescente-se ainda, no mesmo contexto, o desequilíbrio ecológico e os prejuízos socioeconômicos são consequências superficiais que contracenam com as perdas da esfera acadêmico-científicas pela carência crescente de materiais para pesquisa. Nesse sentido, o Estado brasileiro se manifesta desapossado do crivo pela defesa do meio ambiente como princípio de ordem econômica e soberania nacional. Desse modo, urge aos três poderes da República, repensar a matéria do combate à biopirataria como imperativo ao crescimento e desenvolvimento pátrio. Cabe ao Ministério do Meio Ambiente levar ao julgamento da União um novo programa para captar recursos de uma maior parcela do PIB, no intuito de construir uma nova barreira de fiscalização das vias de escoamento de produtos da floresta para a fronteiro agrícola e consequentimente ao mercado interiorano, para que assim o setor ilegal seja desmotivado e os recursos contrabandeados possam ser recuperados às autoridades brasileiras.