Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As consequências da biopirataria no Brasil

Redação enviada em 17/08/2018

Desde o período das Grandes Navegações, quando os Portugueses extraíam os recursos naturais para obter lucro em seu país, a ideia de exploração ambiental já era presente na sociedade brasileira. De maneira análoga, nota-se que por ter uma grande biodiversidade, hodiernamente, ainda há a presença da biopirataria no país. Sendo assim, deve-se analisar suas principais consequências, como a agressão ambiental e econômica. Em primeiro plano, é indubitável que a agressão ambiental é a principal consequência da biopirataria. Desde o Pau-Brasil até o cupuaçu, matérias primas brasileiras vão sendo extraídas e levadas a outros países, tornando-se patentes de empresas internacionais, deixando, assim, de ser um recurso brasileiro e entrando em uma extinção perversa. Sendo assim, ainda que na Conferência das Nações Unidas para o Meio ambiente (RIO-92), o Brasil tenha assinado um documento que estabeleça regras na proteção da biodiversidade, milhares de matérias primas são retiradas e exportadas ilegalmente a cada ano, tendo como consequência os riscos da diversidade da fauna e flora brasileira. Em 1746, por exemplo, o cacau foi levado da Bahia para a África e Ásia, onde o produto começou a ser utilizado e vários derivados foram produzidos. Ademais, deve-se analisar, também, que as consequências da biopirataria acarretam no sistema econômico brasileiro. Segundo a estimativa do Ibama, o país tem prejuízo de cerca de US$ 600 milhões por ano com o tráfico de animais e espécies de plantas, isso ocorre porque além das empresas de outros países, como por exemplo o Japão, não só extrairem os recursos ilegais no Brasil, como também patenteiam produtos nativos. Assim, o país deixa de arrecadar lucros com suas matérias primas, passando a ter que pagar impostos pelo consumo delas, como foi exemplo dos hoyalties. Por consequência disso, vegetações, como a amazônica, perdem recursos tanto para a indústria farmacêutica internacional como também para tráfico de animais, prejudicando não só a natureza, mais o sistema econômico do país. A exemplo disso foi o contrabando de 70.000 sementes de seringueiras, produtora do látex, tornando a Malásia a maior exportadora de látex do mundo, trazendo prejuízos para o Brasil. Destarte, é notório que a falta de medidas preventivas intensifique o impasse. Assim, é necessário que o Governo, com o Ministério do Meio Ambiente, promova políticas públicas, com um maior investimento na segurança das fronteiras e nos aeroportos brasileiros, aprimorando a fiscalização e as leis já existentes, além de fortalecer a segurança por meio do exército nas florestas amazônicas, com o objetivo de coibir o tráfico e combater a biopirataria presente na sociedade. Outrossim, cabe a Mídia, grande formadora de opiniões, com o Ministério da Educação, a realização de campanhas publicitárias por meio de propagandas, novelas ou peças teatrais, enfatizando a importância da educação a proteção à natureza, além de educar e proporcionar o interesse nos jovens por meio de investimentos para a realização de pesquisas da fauna e da flora brasileira, para que o desenvolvimentos dos recursos encontrados, sejam de prioridades do país, na perspectiva de que o Brasil não enfrente mais problemas econômicos. Dessa forma, a biopirataria deixará de ser um problema na herança histórica do Brasil.