A biopirataria é praticada desde o descobrimento do Brasil, quando ocorreu a exploração do pau-brasil até sua extinção. Atualmente, o Brasil perde cerca de 5 bilhões de dólares com o tráfico de plantas nativas, animais silvestres e outros recursos biológicos. O problema prevalece devido a fiscalização falha e a busca por acumulação de dinheiro por parte dos cidadãos brasileiros. A fiscalização falha faz com que a Amazônia seja o principal alvo da biopirataria no Brasil, por concentrar cerca de 70%da biodiversidade do planeta seus recursos são explorados diariamente, causando um desequilíbrio biológico, além da extinção da fauna e da flora. Ademais, a busca pela riqueza faz com que os próprios brasileiros comercializem biopirataria, colocando em risco a natureza do próprio país. No entanto, segundo o IBAMA, no ano de 2016 houve um prejuízo diário de 16 milhões de dólares em função de produtos brasileiros patenteados em empresas estrangeiras, com isso, percebe-se que o país precisa incentivar a exploração consciente dos recursos brasileiros, para que os lucros fiquem no próprio país, podendo ser investidos em cuidados com o meio ambiente e formas de explorar com consciência. Para resolver esse impasse, é necessário que o Brasil invista em fiscalização, punindo a exploração ilegal da biodiversidade, cobrando multas severas para quem violar as leis. Ademais, é necessário que o IBAMA mostre formas de explorar os recursos do meio ambiente sem que haja riscos de se perder a biodiversidade, promovendo pesquisas e realizando palestras como forma de conscientizar os brasileiros para que contribuam com a proteção da biodiversidade brasileira.