Desde que o Brasil foi descoberto em 1500, os portugueses colonizadores praticaram a extração do Pau-Brasil, madeira esta que era levada para a Europa e comercializada com outras nações. No entanto, passados 518 anos a biopirataria persiste como um imbróglio social, contribuindo para a extinção de espécies e posteriormente a perda de diversidade. De acordo com o IBAMA a biopirataria é a terceira atividade ilegal mais rentável no mundo, no território nacional, todos os anos aproximadamente $5 bilhões de dólares são extraviados por meio do tráfico de animais silvestres, plantas nativas e etc. Neste cenário, a Floresta Amazônica encontra-se frequentemente ameaçada haja vista que a mesma concentra 70% da biodiversidade do planeta. Um estudo da universidade americana de Stanford comprovou que desde 1500 aproximadamente 322 espécies desapareceram do ecossistema. Ademais, a exploração ilegal da fauna e da flora brasileira acarreta na diminuição das espécies e, por conseguinte, na sua extinção. Além disso, há uma influência direta nos ciclos ecológicos do bioma causando a perda drástica de biodiversidade, afetando os setores ambientais, sociais e econômicos do país. Mediante o exposto, é indubitável que medidas urgentes são necessárias para reverter o quadro de biopirataria que o Brasil vive. Destarte, o governo federal deve reforçar a fiscalização nas fronteiras e aeroportos do Brasil, visto que grande parte do tráfico de animais é feito através do meio aéreo. Logo, tal medida tem por objetivo controlar a quantidade de espécies que saem do território canarinho, diminuindo o impacto ambiental causado.