Comenta-se com frequência, a respeito das consequências da biopirataria no Brasil. Nesse sentido, dois aspectos são relevantes: o acerbado número de espécies da fauna nativa em extinção e a acentuada apropriação da flora nacional, que torna cada vez mais a floresta amazônica um patrimônio de domínio mundial. No que se refere a fauna, em primeiro plano cabe ressaltar, o aumento significativo do tráfico de animais silvestres no Brasil ao longo dos anos, que dentre as varias práticas ilegais, fica atrás somente do tráfico de drogas no país. Segundo levantamento da rede nacional de combate ao tráfico de animais silvestres, todos os anos são capturados 38 milhões de animais no Brasil, um número inadmissível para um bem tão valioso. Outro aspecto a ser considerado, é a notória fragmentação da floresta amazônica, que por anos vem sendo desmatada de maneira ilegal e até mesmo por países estrangeiros. Com a ECO-92, foi estabelecido que cada país tem direito sobre seus recursos naturais, podendo explora-los, desde que, esse não cause danos ao meio ambiente e afetem outros países, contudo, dado o exposto é inaceitável que desde a colonização, com o cacau, cana-de-açúcar, seringueira dentre outros, o pais ainda sofra recentemente com tal exploração. Em virtude dos fatos mencionados, faz-se necessário que o IBMA, juntamente com órgãos responsáveis criem leis mais severas em relação ao tráfico de animais, que por consequência levaria mais insegurança as pessoas que cometem esse tipo de atividade. Além disso, é imprescindível que o poder público destine maiores investimentos, não só para a preservação da floresta amazônica mas também para toda reserva ambiental do pais, para que futuramente ainda sejamos conhecidos pela nação mais rica em biodiversidade natural do mundo. ​