O maior banco biogenético do planeta possui 60% de sua extensão no Brasil. Esse é a floresta Amazônica, a qual sofre crescentemente com a biopirataria. Tal crime poderia ser pesadamente reduzido caso o governo brasileiro investisse em ocupação militar das fronteiras, bem como em universidades imersas na Amazônia. As fronteiras brasileiras possuem deficiência em segurança. Prova disso é o impedimento da UFAM, em 2018, de lançar no mercado uma pomada a partir do jambu, planta nacional, devido à existência de mais de uma dezena de patentes estadunidenses descrevendo as propriedades dessa planta. A militarização das fronteiras aumentaria o controle do fluxo de pessoas, de mercadorias e de patrimônios. Ademais, desde JK, houve um paradigma em que o Brasil deveria importar tecnologia e não, produzir. A biopirataria será naturalmente reduzida tão logo o governo incentive pesquisas nos tecnopólos brasileiros. Ou seja, funde universidades no grande laboratório biológico amazônico com disciplinas e recursos voltados para as áreas de meio ambiente, de biotecnologia, de alimentos e de farmácia. Fica claro, portanto, que o Brasil detentor de biomas únicos, assim como, de grande parte da maior floresta tropical do mundo tem o dever de garantir a proteção e a valorização desses. Sendo assim, os Ministérios da Segurança e do Meio Ambiente, as forças armadas e a PF devem criar um projeto de permanente ocupação militar, a fim de aumentarem a vigilância. Além disso, os Ministérios da Educação e do Meio Ambiente devem criar universidades na Amazônia, por meio de votação no Congresso, para mudarem o paradigma brasileiro e incentivarem a produção de tecnologias nacionais.