Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: As consequências da biopirataria no Brasil

Redação enviada em 09/08/2018

Um esteriótipo muito atribuído aos mato-groessences é o consumo de carne de jacaré; uma prática que, atualmente, não é muito comum nos centros urbanos do estado, exatamente por exigir a autorização de órgãos ambientais. Contudo, ainda é uma prática comum no interior – onde a fiscalização é mais falha -, contribuindo pra a extinção da espécie e o desequilíbrio ecológico. Durante o “apogeu” de Pablo Escobar, o traficante criou um pequeno zoológico em sua fazenda, uma situação curiosa e alarmante, atualmente. Composto por várias espécies exóticas de todo o mundo, a fazenda foi fechada após a sua morte e alguns animais, cerca de três hipopótamos, continuaram na fazenda, porque custaria muito, para o governo colombiano, mandá-los de volta ao seu habitat africano. Tal situação resultou em uma pequena população de hipopótamos no país, que é uma espécie agressiva e sem predador na Colômbia. Ou seja, a população humana da região da fazenda está em constante perigo. Além disso, a falta de predadores naturais facilita o aumento da população de hipopótamos que, de acordo com o biólogo Echeverri que está acompanhando a situação, essa espécie já deslocou o peixe-boi e a lontra, sendo o primeiro uma espécie que quase foi extinta no passado. Ademais, durante décadas, as araras azuis foram comercializadas por boa parte da América do Sul, por serem bonitas e amigáveis. Porém, esse comércio desenfreado resultou na sua quase extinção, entrando na Lista de Espécies Ameaçadas, em 1988. Desde então, a sua venda só é legal por alguns criadores e, por ter uma alta demanda, é cara e demorada a venda. É por causa desse pensamento consumista que, recentemente, o rinoceronte branco foi extinto; já que havia um boato que o chifre desses animais curava câncer, o que acarretou na caça ilegal nas últimas décadas. Portanto, é notório que a biopirataria tem consequências graves. Para diminuir o tráfico, é necessário que o Poder Legislativo adeque as leis para punições mais rígidas a quem compra os animais e é preciso que o Governo Federal, em conjunto com órgãos ambientais, utilize parte do dinheiro de multas ambientais para melhorar a segurança dos animais em risco de extinção, contratando e preparando guardas-florestais.