Biopirataria é um termo relativamente novo, que define um tipo de exploração comum aos brasileiros há, no mínimo, cinco séculos. Iniciada com a extração do pau-brasil pelos colonos, ainda hoje, gringos se aproveitam das diversidades brasileiras. Dessarte, os danos financeiros e ecológicos desse tráfico no Brasil, devem ser limitados pelo Governo Federal de forma estratégica. Em primeiro plano, há de se observar que o Brasil detêm 70% da biodiversidade mundial, apenas na floresta Amazônica. Ademais, em concordância com a visão machadiana do homem, que a maldade é inerente ao ser, pessoas de outros países têm se aproveitado dessa diversidade, praticando a biopirataria. Tráfico que cresce exponencialmente no mundo, tendo em vista seu difícil controle, uma vez que o transporte de uma pequena semente é o suficiente em determinados casos. Outrossim, a grande extensão territorial brasileira é um fator dificultador no tocante ao combate desse crime. No entanto, se faz importante controlá-lo, de modo que o Brasil perde mais de 5 bilhões de dólares por ano com o tráfico de suas plantas e animais nativos. Prejuízo esse, que poderia ser convertido em lucro, caso houvessem investimentos em pesquisas a fim de desenvolver produtos a partir da biodiversidade amazônica. Em face do exposto, é necessário que o Governo Federal incentive o desenvolvimento de pesquisas com plantas nativas da amazônia, oferecendo subsídios e premiações a biólogos e universitários. A fim de que, além de uma possível inovação de mercados, as espécies brasileiras sejam identificadas como de origem própria, retendo-as no país, coibindo a ação dos biopiratas que pretendam utilizá-las em outras nações, uma vez que precisariam pagar patentes ao Brasil a partir disso.