O Brasil é um imenso continente e, com essa grandeza territorial, é capaz de abrigar extensa biodiversidade. Historicamente, desde 1500, quando as caravelas chegaram aqui, começou-se uma árdua exploração que tem consequências no presente, mas com um nome contemporâneo, a biopirataria. Herança da coroa portuguesa, a exploração ocorre desde o século XV quando, em Terras Tupiniquins, extraiu-se o Pau-Brasil em tamanha escala que quase o levou a extinção. Entretanto, contrariando essa cultura exploratória, segundo a BBC Brasil, o desmatamento no país reduziu bastante entre 2004 e 2009 graças aos esforços de ONGs e do Governo Federal, mas não deixou de ser uma situação preocupante. O desflorestamento desencadeia diversos problemas em faunas e floras brasileiras, pois além de reduzir a vegetação, desaloca animais. Desse modo, em situação extrema, pode ocasionar o desaparecimento deles e, assim, com menos plantas para purificar o ar, especificamente do CO2, e animais para completar o ciclo alimentar, ocorrerá um aumento do aquecimento global e até um desequilíbrio ecológico. Portanto, tendo em vista que a manutenção da vida no planeta depende em grande parcela da flora em conjunto com a fauna, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente fiscalize com maior rigor através de satélites fotógrafos, que são capazes de mostrar mudanças em determinadas regiões, e da polícia ambiental, posicionada em pontos estratégicos, as áreas de grande concentração vegetal e aplique leis e penas mais duras a quem pratica a biopirataria. Além disso, cabe ao Governo Federal fazer campanhas publicitárias nas TVs e redes sociais para informar a sociedade da importância do meio ambiente, além de incentivar a denúncia desse ato ilícito.