O termo biopirataria é novo, institucionalizado em 1994. Todavia, os casos de biopirataria são bem mais antigos. No Brasil, em 1500, os portugueses por meio do escambo, utilizaram técnicas indígenas para extrair o Pau-Brasil. Na qual, os índios não receberam o devido pagamento pela retirada das árvores de suas terras. Já presente em nosso histórico, atualmente o Brasil perde mais de 5 bilhões de dólares com o tráfico de extratos de plantas nativas, animais e entre outros recursos naturais. A Floresta Amazônica, por concentrar grande parte da biodiversidade do planeta, é o principal alvo de biopirataria. O Ministério do Meio Ambiente, em recente publicação, catalogou até agora no País 2113 espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. De certo, a ação do homem vem causando a eliminação de diversos animais. Um possibilitador dessa ação é a carência de recursos para realizar a fiscalização das fronteiras e uma legislação um tanto fraca, o que torna o contrabando uma atividade cobiçada pela grande movimentação de dinheiro. Por conseguinte, para evitar maiores impactos em nossa flora e fauna. A Polícia Federal, em parceria com o Estado, portanto, deve gerar leis rigorosas para dificultar e inviabilizar o contrabando de espécies e plantas nativas. Ainda, cabe a Polícia Federal estabelecer fiscalizações em pontos estratégicos da fronteira brasileira, evitando o tráfico de animais. Ademais, a intensificação da realização de campanhas e cartilhas, já feita por ONG’s tem importante relevância, e em conjunto ao IBAMA, tais políticas podem ser distribuídas em órgãos públicos atingindo maior número de pessoas sendo alertadas de tal problema que vivemos.