A biopirataria é um problema extremamente agravante no Brasil, graças a sua extensa biodiversidade. Ademais, o fato da atenção e investimento quanto a fiscalização serem baixos somente piora a situação. Dessa forma, consequências graves e irreversíveis afetam diretamente o país. Logo, convém ressaltar e analisar as principais causas que levam a essa situação e suas consequências na política ambiental atual. Primeiramente, observa-se que as leis atuais que dizem respeito à proteção ambiental não estão em suficiente vigor prático, visto que, segundo especialistas, todo ano bilhões de dólares são perdidos por falta de fiscalização e prevenção contra o tráfico biológico. Além disso, o problema é acentuado na Floresta Amazônica, região que já sofre com falta de investimentos e cuidados por parte do Governo há décadas. Outrossim, destacam-se os impactos na fauna e flora brasileira. Inicialmente, já há grande problemática quanto a extinção de animais e desmatamento agressivo no Brasil. São esses problemas que se agravam intensamente com a permanência do tráfico biológico, responsável pelo estado de risco de muitas espécies. Consequências essas muito difíceis de serem restauradas e até, em alguns casos, irreversíveis. Desse modo, observa-se o abandono da regulamentação ambiental contra a biopirataria e suas graves consequências na biodiversidade do País. Fica clara, então, a necessidade de uma intervenção do Estado: cabe ao Ministério do Meio Ambiente fazer maior investimento quanto à fiscalização, aumentando sua rigorosidade e área de atuação, bem como a contratação de mais profissionais, com o intuito de prevenir e amenizar a situação atual da biopirataria, o que promoverá maior proteção e conservação ambiental ao longo dos anos. Será, assim, diminuído o risco recorrente que diversas espécies sofrem, resultando em um Brasil com biodiversidade próspera.