Caça predatória. Exploração excessiva dos recursos naturais. Este é o cenário da biopirataria, no Brasil, originado desde o processo da colonização brasileira, no século XVI, com a exploração do pau-brasil, drogas do sertão e do ouro de minas. Embora, essa prática possa gerar um desequilíbrio ecológico, ainda é comum sem haver um controle. Sabe-se que a ex-presidente Dilma sancionou a lei que regulamenta acesso à biodiversidade por pesquisadores e pela indústria em 2015. Nesse caso, permitiu as práticas de exploração dos recursos naturais para fins de estudos, por conseguinte, alguns países estão se beneficiando com as riquezas naturais brasileiras. Um exemplo disso é a perda do Cupuaçu Amazônico para uma empresa patente japonesa. Sendo assim, é imensurável o quão o Brasil perde de biodiversidade para a biopirataria, até mesmo, o próprio domínio nos recursos naturais. Simultaneamente, a exploração irrefreável pode agravar o desmatamento e a extinção da fauna e flora. Hoje em dia, resta apenas 5% da cobertura vegetal original da Mata Atlântica, consequência da exploração do pau-brasil e do cultivo do café. Além disso, a espécie Ararinha azul está ameaçada de extinção, devido à exploração excessiva na natureza. Dessa forma, a biopirataria pode destruir o habitat natural, exterminando incontavelmente várias espécies da fauna e flora, originando um desequilíbrio ecológico. É evidente, portanto, uma atenção maior do poder público, a fim de conter e fiscalizar a biopirataria, em todo o território nacional, para que, evite a perda da biodiversidade e de seu domínio. Assim, torna-se necessária a criação de postos de estudos feitos com a parceria de universidades públicas e privadas, no intuito de fiscalizar as explorações e garantir pesquisas realizadas de forma consciente pelos estudantes, evitando a devastação do meio natural. Ademais, é importante a contribuição de ONGs, que, por sua vez, tem a função de garantir assistências e promover o consentimento da população, por fim na exploração dos recursos naturais. Isso é viável, por meio de palestras e apresentações em praças públicas, direcionadas às consequências da biopirataria e alertar os cidadãos para denunciar os flagrantes.