É de fundamental importância que se discuta a questão do bio-tráfico no Brasil. Sendo o país "Gigante pela própria natureza" é o maior celeiro mundial que abriga a suprema biodiversidade. Essa magnitude, atrai olhares tanto interno quanto externo com intenção exploratória ilegal. Há de se ressaltar que essa nefasta atitude acompanha a "Terra dourada" desde o seu descobrimento e que se multiplicou no decorrer dos anos. A Bíblia classifica que o amor excessivo ao dinheiro é a raiz de todos os males (I Timóteo 6:10), essa busca desenfreada tem levado o ser humano a cometer atrocidades, entre elas, a biopirataria. Dessa forma, esse exercício tem dizimado a fauna e a flora nacional produzindo irreparáveis prejuízos, tanto às reservas, quanto aos cofres públicos. Estudos revelam que esse crime é o terceiro em magnitude sendo a tração de muitos que o cometem sem nenhum pudor. Porém, há quase três décadas que o assunto vem sendo discutido com veemência, a saber: a partir da Eco 92. Sabe-se também que as punições previstas em leis são rigorosamente rígidas, mas os criminosos não se intimidam com as possíveis penas que podem sofrer. Desde a chegada dos portugueses em terras brasileiras que a biopirataria foi uma "prática comum". Nesse ínterim, mais de meio milhão de anos se passaram e a justiça ainda não logrou êxito nesse combate, pois malfeitores desprovidos dessa consciência articulam o comércio clandestinamente. Em suma, acredita-se que se permanecer nessa vertente "o homem será predador de si mesmo", pois atentar contra a fauna e flora é afrontar a memória do país e uma nação sem memória é também sem identidade. Somado a isso, muitas espécies de animais e plantas que só as encontram em cativeiro, se os traficantes não for desencorajados a praticar tal atrocidade o que se tem hoje em cativeiro, futuramente só poderá ser visto por imagens, pois o físico foi extinguido. Dado o exposto, sabe-se que a biopirataria desafia as autoridades. Porém é preciso que intensifiquem as fiscalizações e que as penas sejam realmente executadas com rigor aos infratores. Ademais, a auto-conscientização é uma ferramenta importante, pois se não houver quem vende, não haverá compradores.