Observa-se, desde o Descobrimento, no século XV, que o Brasil sofre com a biopirataria, visto que os portugueses exploraram o pau-brasil para extração de tintas. Desse modo, por possuir a maior biodiversidade do mundo, o Brasil é o principal alvo da biopirataria, o que acarreta a perda da biodiversidade e a extinção de espécies. É primordial ressaltar que a biodiversidade amazônica é composta por uma grande fauna e flora, as quais despertam interesse de diversos países do mundo. Nesse sentido, o filme Rio, apesar de ser uma animação, retrata perfeitamente a biopirataria, uma vez que o tráfico de animais no filme coloca em risco de extinção a espécie da arara azul. Dessa forma, na vida real não será diferente, dado que ,segundo dados do IBAMA, mais de 12 milhões de animais são tirados do país anualmente, o que agrava o risco de extinção das espécies. Outrossim, há o fato da biopirataria causar a perda de alguns produtos nativos, assim como o Brasil perdeu a patente do princípio ativo do veneno da jararaca para uma empresa americana na década de 70, a qual desenvolveu o remédio para o tratamento da hipertensão. Com efeito, essas patentes impossibilitam que o Brasil comercialize produtos nativos e requerem royalties para importação. Dessarte, a biopirataria influencia negativamente no desenvolvimento econômico brasileiro. Entende-se, portanto, a necessidade de combater a biopirataria no Brasil. Logo, é dever do IBAMA, juntamente às instituições policiais, intensificar a vigilância nas fronteiras, rodovias e aeroportos, por meio do aumento do quadro de agentes destinados a capturar esses contrabandistas, a fim de prendê-los e acabar com a exploração ilegal da fauna e flora. Com isso, o Brasil não viverá a problemática a qual foi retratada no filme Rio e terá maior proveito da riquíssima biodiversidade brasileira.