O Brasil, desde o seu descobrimento, tem sido alvo da exploração da sua fauna e flora devido a existência de grande diversidade de espécies. A começar pela exploração do pau-brasil pelos colonizadores portugueses para o mercado europeu. Na época colonial, as entradas e bandeiras saíam para o interior à procura das drogas do sertão, que incluíam plantas para fins medicinais e culinários. E na contemporaneidade, o problema só agravou, com uma vigilância precária, desse modo, medidas devem ser tomadas para coibir esses abusos. É fato, que esse comércio de exploração gera grandes lucros, tanto é que, é a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas. O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes devido a sua imensa variedade típicas da fauna e flora, mas também, pela extensão de suas fronteiras, o que facilita a ação dos contrabandistas. As consequências dessa exploração são os danos causados a biodiversidade e a dizimação das espécies no País. Além disso, a biopirataria, que consiste na retirada ilegal de material genético, bem como, o tráfico de espécies de seres vivos, assim como, a exploração da sabedoria popular de uma nação para a exploração comercial em outra, sem pagamento de patente da retirada ilegal de material genético, causa um grande prejuizo ao País. Dessarte, com essa evasão de divisas provocada pela biopirataria, que muito bem, poderiam ajudar o País a manter e conservar a sua fauna e flora, para que não seja pirateada. Para que isso aconteça, se faz necessário que se aumente a vigilância nas fronteiras e nos ecossistemas envolvidos. Diante desses fatos, faz-se necessário portanto, que o Governo direcione mais verbas para o combate a biopirataria, para que, os organismos responsáveis como Polícia Federal e IBAMA possam melhorar a sua atuação. Dentro desses investimentos estariam a aquisição e utilização de drones para a fiscalização das fronteiras do País, assim como, aumentar o contingente policial nessas áreas. Outro ponto, é, as instituições de ensino devem chamar pais e alunos ao debate e, por meio de palestras e reuniões em grupo, educá-los sobre as devidas medidas a serem tomadas para combater a biopirataria por meio de denuncias, não comprar animais ou plantas no mercado negro. Dessa maneira, o Brasil dará um grande passo para um futuro sustentável, preservando as suas riquezas naturais.