No Brasil, há tempos, observa-se uma polêmica envolvendo a redução da maioridade penal para os 16 anos. Esses adolescentes, no entanto, serão reconhecidos como adultos, podendo se responsabilizarem pelos seus próprios erros cometidos. Acontece que, surgiram repercussões a respeito desse assunto, visto que muitas vezes não é considerável a solução imediata para o fim da violência do país. Com a redução da maioridade penal, tudo ficará do mesmo jeito ou até mesmo pior. Nos últimos anos, é comum analisar crianças e adolescentes sendo levados para o mundo do crime, isso acontece, muitas vezes, pela falta de oportunidade dada à esses jovens. Desse modo, muitos deles, desistam dos estudos para buscar o lado da criminalidade com a finalidade de conseguir dinheiro de maneira “fácil”. É fundamental ressaltar, ainda, que as penitenciárias brasileiras são desorganizadas, e não possuem estrutura para atender milhares de detentos. Assim, com a redução, não teria espaço para colocar os outros criminosos, podendo ser difícil de ser controlada e fácil de ser manipulada. Além disso, os jovens ao entrarem nas penitenciárias, aprenderão mais práticas de delitos, pois o convívio com outros detentos serve de aprendizado, servindo como uma “universidade do crime”. Dessa forma, é notório, portanto, a importância do Estado. Cabe a ele uma mudança no sistema educacional, possibilitando oportunidades aos jovens, promovendo e fiscalizando programas de ensino profissionalizante. Além de, a família e a escola, terem um papel essencial para o desenvolvimento intelectual desses jovens, implantando medidas para a permanência dessas crianças na escola.