Evasão escolar, situação de risco econômico social, são fatores que levam crianças e jovens brasileiros a cometerem atos de violência na sociedade sem serem punidos, o que eleva um sentimento de injustiça às vítimas de pequenos infratores. Diante disso, quais são as vantagens de se ter uma redução cronológica para barrar crimes de caráter hediondo cometidos por crianças e jovens ? Em função de políticas pública e legislativa brasileira ainda ser deficiente, percebe-se uma ineficácia quanto ao tratamento com que jovens, adolescentes e crianças infratoras são submetidos. Ao saberem que o entre adultos e menores é diferenciado não inibe o medo e o respeito em se cometer novas práticas. A maioria das pessoas já está cansada de saber que os delinquentes juvenis são os maiores causadores de roubos e pequenos furtos no nosso país, sendo eles presos e logo soltos para voltar ao crime. Por esse motivo, o menor infrator é resultado do descaso do Estado, que não garante a tantas crianças creches e educação de qualidade; áreas de esporte, arte e lazer; e a seus pais trabalho decente ou uma renda mínima para que possam subsistir com dignidade em caso de desemprego. Nesse exposto, percebe-se a incapacidade com que o governo tem se debruçado, numa nefasta desatenção social regada à uma péssima infraestrutura péssima e inadequada para receber os menores. Bem como pontua o escritor Millor Fernandes, "O Brasil é um país do futuro, sempre," mostra um total desânimo, incapacidade e impotência frente aos problemas do país. Verifica-se, nesse caso, uma inércia do sistema judiciário nacional quanto ao tratamento dessa classe, dependente de atenção especial reeducativa e com padrões atuais de violência ainda sofridos dentro dos centros de recuperações, as chamadas FEBENS que são lotadas por reeducandos com alto histórico de reincidência que ao chegar aos centros são severamente agredidos fisicamente e moralmente. Em suma, para se ter uma melhor qualidade no sistema carcerário brasileiro devem-se haver mudanças imediatas. Caberá ao estado estabelecer estruturas físcias de qualidade na interceptação do menor, manter a idade de 16 anos como idade responsável para responder pelo ato ilícito, instituir diálogo-apredizagem aos funcionários dos centros de recuperações quanto ao correto manuseio dos infratores, se utilizar da família, da escola, psicólogos, como agentes educacionais instrutores para estabelecer comportamentos sociais plausíveis.