A redução da maioridade penal é pauta frequente entre os cidadãos e assunto, também da política nacional. Sua validação é fundamental para a melhoria do Brasil. Uma solução eficaz deve ser baseada em mudanças que visem devolver aos brasileiros a segurança perdida e solucionar o conceito de país retardado em segurança presente, principalmente, no exterior. Primeiramente, é válido discutir a respeito do aumento da criminalidade e da insegurança. Os menores de idade não podem ser detidos, logo, são livres para cometerem qualquer ato ilícito sem que obtenham grandes punições. Essa situação acaba se tornando um incentivo para que os jovens sejam integrados a criminalidade. No fim, quem "paga o pato" é a população, tendo que conviver calada com furtos, assassinatos, direção ilegal etc. Nada se pode fazer, pois a maioridade se tornou um acobertamento. Também é preciso refletir sobre as falhas do sistema prisional. O Estado deve se atentar para a importância do bom funcionamento dos presídios, pois são eles que retém os infratores. Devem ser criadas medidas que cessem com a superlotação e que melhorem a fiscalização desses locais. Tal quadro vergonhoso serve para explicar a visão de um país violento e incompetente que se tem do Brasil, o que de fato é verídico se analisarmos um país desenvolvido, por exemplo. Portanto, medidas são necessárias para resolverem o impasse. É fundamental que o Ministério da Fazenda disponibilize verbas para que sejam construídos novos presídios acabando, assim, com a superlotação. Ademais, é importante uma atuação em conjunto de Organizações não Governamentais e da mídia com a veiculação de campanhas que visem a mobilização da sociedade para que tal exija seus direitos, em especial a redução da maioridade penal. Também é essencial que o Ministério da Educação faça parcerias com as prefeituras criando quadras públicas e incentivando o esporte dentro e fora das escolas para que, dessa forma, jovens e crianças tenham outros caminhos a seguirem além da criminalidade. Só assim, tendo como base a união da sociedade civil e do Estado, a segurança deixará de ser um problema no Brasil.