Neste ano, o projeto de lei que visa reduzir a maior idade penal no Brasil foi aprovado. Depois do projeto de lei sofrer reitificações, ficou previsto em lei que adolescentes de 16 e 17 anos, que cometessem crimes hediondos, sofreriam as mesmas punições que adutos. Porém, a falta de investimentos na educação e nos processos de recuperação social de presidiários, podem acabar por estimular a permanência desses jovens no crime. A educação escolar, além dos ensinamentos familiares, é a base para formação dos futuros cidadãos. A falta de escolas acaba por dificultar o acesso a educação, e como consequência, levar os jovens a procurarem outros meis de ocupação, como as drogas e o crime. A infância dificil, e a precoce entrada em um sistema penitênciario podem acentuar a tendência a violência desses jovens, uma vez que a falta de iniciativas educacionais na prisão, e o contato com adultos perigosos, devolve à sociedade uma pessoa sem perspectivas para o futuro. O aumento da quantidade de prisões com a entrada dos menores, também tende a aumentar. A redução da maior idade penal, além de polêmica, pode trazer diversos prejuízos a sociedade, como a acentuação da criminalidade dos menores infratores, e a superlotação das prisões. Logo, faz-se necessário o investimento na educação por parte do Estado, remediando uma das causas da criminalidade infantil, por meio da liberação de verbas para os municípios construirem novas escolas. Jovens detidos também deverão ser mantidos em espaços diferentes dos adultos, evitanto que sejam influênciados. Também deve-se oferecer a todos os presidiários aulas educativas nas próprias prisões, que deverão ser ampliandas evitando a superlotação.