Título da redação:

É possível ser tolerante

Tema de redação: As complexidades do combate à homofobia no Brasil

Redação enviada em 16/10/2017

Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945, o líder alemão, Hitler, difundiu uma ideologia de caráter eugenista e, por conseguinte, excludente, levando milhares de deficientes, judeus e homossexuais a óbito. No Brasil, a homofobia continua sendo uma triste realidade que, assim como o racismo, é velado em várias ocasiões por piadas e brincadeiras que tentam esconder esse tipo de preconceito, sendo assim, necessário a tomada de medidas que resolvam esse impasse. Em primeira análise, é pertinente elencar o descaso da sociedade, no que concerne a irrisória compreensão em diferenciar orientação e gênero sexual que, ocasionalmente, acaba por gerar mais preconceito. Conforme Helen Keller, o resultado mais sublime da educação é a tolerância. Diante disso, é plausível relacionar esse quadro à escola. A unidade de educação, uma vez criada inerente a um ambiente pluralizado, passou a não mais sê-lo, uma vez que o diálogo sobre o assunto é exíguo, bem como os casos de bullying que não são tratados de maneira adequada e, por conseguinte, são deixados de lado, perpetuando esse tipo de mazela social. Além do mais, segundo informações veiculadas pelo jornal da Cultura, a expectativa de vida de um homossexual e, também, de um transgênero, são de 45 anos de idade. Ademais, a pesquisa ainda aponta que o principal veículo dessa morte precoce é o assassinato. Sob essa ótica, cabe salientar que as medidas governamentais para esse tipo de impasse, quando realizadas, são ineficazes, haja vista que esse genocídio, apesar de recorrente, é desconhecido por muitos e, com isso, pouco debatido no viés político, asseverando a impunidade nesses casos. Depreende-se, portanto, que o MEC urge por criar uma disciplina alternativa à área de psicologia, proporcionando aos alunos nas escolas debates, diálogos, produção de campanhas que assegurem à tolerância no enorme contingente plural da nação brasileira. Paralelamente, o Ministério da Defesa deve criar delegacias, no mínimo na capital de cada estado, em que possa acolher os casos de intolerância sexual e, além disso, ao prender os agressores, encaminhar essas pessoas à centros de acolhida, criados pelo Ministério da Saúde com o fito de apreender o verdadeiro sentido de ser compreensível com o próximo, sendo assim, dessa maneira, possível mitigar esse impasse.