Desde os tempos de Grécia Antiga são feitas relações homossexuais, e essas eram tidas como naturais, socialmente aceitas e até favoreciam um convívio militar harmonioso em Esparta, por exemplo. Entretanto, países como o Brasil, em que há forte doutrinação religiosa e baixa escolaridade, casos de homofobia são recorrentes. Em princípio, a religião é uma ferramenta poderosa de formação moral, um grande contingente de pessoas segue costumes semelhantes. Com isso, nota-se uma homogeneização do pensamento, situação propícia à discriminação. Nessa perspectiva, toda minoria sofre, sendo os homossexuais um dos grupos mais afetados, já que a agressão contra esses ocorre de forma física e psicológica. Portanto, é uma violência generalizada, motivada pela aversão ao diferente cultivada por uma doutrinação religiosa. Além disso, a instrução pífia recebida pela maioria da população intensifica a discriminação. É fato que pessoas com baixa escolaridade são mais propensas a serem contra relações homossexuais, pois não possuem embasamento para questionar aquilo que acreditam, mantendo, assim, ideias e ações homofóbicas. Nesse contexto, foi feita uma pesquisa em 2008 pelo DataSenado, confirmando que apenas 55% das pessoas com baixa escolaridade (até o 4º ano de escola) eram a favor da criminalização da homofobia no Brasil. Percebe-se, então, que em um país com educação precária há campo fértil para o desenvolvimento da aversão ao homossexual. Em suma, nota-se que uma população majoritariamente doutrinada por conta da baixa instrução escolar é capaz de causar grandes desconfortos para minorias. Infelizmente, nem sempre a humanidade progride, relações que a mais de dois mil anos eram naturais, hoje carecem de movimentos em busca de igualdade.