A diversidade sexual é um assunto que, pesadamente e sob muitas críticas, tem se arrastado através dos anos, nas escolas, casas e meios de comunicação. Afinal, se todas as pessoas têm o livre arbítrio e o direito de serem livres, constitucionalmente, para tomar suas decisões, por que essa discussão se torna tão difícil e como combater o mal da homofobia? Historicamente, existem pontos notáveis, explicitando que a opção sexual nunca foi algo que limitasse as pessoas, citando como exemplo o imperador romano Júlio César, que era homossexual, e, mais contemporaneamente, bandas musicais de grande sucesso, como Queen, Village People e Mamonas Assassinas que, através de suas músicas, bradaram e serviram de exemplo pela luta contra a homofobia. Dessa forma, o combate ao preconceito sexual, tem se tornado cada vez mais forte com, por exemplo, a criação de comunidades inteiras, como o Grupo Gay da Bahia, voltadas a luta contra homofobia. Porém, há não apenas a necessidade desses grupos serem criados, mas, também, mostrá-los cada vez mais ao público em geral. Tomando como pauta a grande porcentagem de pessoas que tem algum tipo de homofobia, e como os professores não têm base para lidar com a diversidade sexual, pode – se pontuar a viabilidade da inserção de projetos sociais, dentro das escolas públicas e privadas brasileiras, que incentivem rodas de conversa com discussões saudáveis sobre o tema homofobia. Podendo ser implantadas por iniciativa governamental ou, até mesmo, pela união entre pais, professores e gestores, organizando tempo e sem gastos financeiros, tendo em vista que são rodas de conversa, dessa forma auxiliando toda a comunidade escolar a debater, aprender como lidar e se juntar ao combate da violência relacionada ao gênero sexual.