O Brasil hodierno é a nação que mais mata travestis e transexuais no mundo, segundo a ONG Transgender Europe. Nesse contexto, a constituição brasileira, apesar de resguardar os direitos do casamento homoafetivo, ainda carece de medidas que combatam a homofobia no país. O ambiente escolar, em pleno século XXI, é reprodutor, muitas vezes, de uma cultura preconceituosa que atinge grupos minoritários da sociedade. Conforme uma pesquisa da UNESCO, 60% dos professores alegam não ter base para lidar com a diversidade sexual, refletindo a seriedade dessa problemática. Nesse sentido, é notável a soberania de uma cultura heteronormativa, na qual orientações sexuais diferentes da heterossexual são marginalizadas. Outrossim, faz-se necessária a equiparação da homofobia ao crime de racismo, visando erradicar a alta criminalidade contra a comunidade LGBTQ. Ou seja, se um insulto contra um negro é inafiançável, não há razão para que um insulto ou violência contra homossexuais não seja tratado com o mesmo nível de repressão. Dessa forma, a implementação de uma legislação mais rígida, é urgente, a fim de atenuar atos contrários à indivíduos com sexualidades discriminadas socialmente. Infere-se, portanto, que o preconceito presente nas escolas e a alta violência a essas minorias sociais no país são um desafio a ser ganho. Sendo assim, cabe as escolas promoveram palestras sobre a diversidade sexual e a identidade de gênero, informando as crianças sobre as diferenças e a importância de respeitá-las, diminuindo, assim, a homofobia. Ademais, o Supremo Tribunal Federal deve aprovar leis que garantam a igualdade cidadã para os homossexuais, com o intuito de reduzir a prática do preconceito, manifestado, muitas vezes, em atos violentos.