A comunidade LGBT, lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, travestis e transexuais, enfrenta a dura tarefa de lutar contra a homofobia numa sociedade de maioria cristã e machista. O assunto da homossexualidade, ainda tratado como tabu, gera repulsa em grande parte da população, o que dificulta ainda mais o seu combate. Mesmo com a aprovação do casamento gay, assegurando os mesmo direitos de um casamento hétero, ter sido amplamente divulgado, o assunto continua sendo abafado dentro da própria sociedade, uma parcela das pessoas sequer sabiam que foi legalizado no ano de 2012. O grande choque foi quando a potência mundial, EUA, também decidiu em favor da comunidade LGBT. Existem várias espécies de animais que apresentam comportamentos homossexuais, porém, apenas a espécie humana pratica a homofobia. Essa recusa de aceitação é antiga e, infelizmente, presente. Geralmente, o fator religião, o machismo e o preconceito arreigado a sociedade acaba por resultar casos e casos de homofobia, agressões físicas e psicológicas. Em alguns países, é comum pessoas homossexuais serem perseguidas, perderem seus empregos, terem os direitos básicos, como saúde, educação e liberdade, serem negados, além de sofrerem agressões. Em outros, como a Mauritânia, Iêmen, Nigéria, Afeganistão e Arábia Saudita, exemplos de países aversos à LGBTs, caso o padrão heteronormativo não seja seguido, penas de prisão e até morte, são aplicados. Diálogos permanentes sobre o tema e respeito a diversidade em espaços públicos para que se torne maior a sua divulgação. Acolhimento à população LGBT nas escolas e universidades e combate ao bullying nas instituições, a fim de garantir a sua permanência e formação. Policiais e atendentes capacitados a atender, controlar e acompanhar as denúncias de homofobia, para que aja justiça. E claro, novas leis que criminalizem atos homofóbicos, para inibir a ação dos agressores.