Título da redação:

Como combater o LGBTfobia?

Tema de redação: As complexidades do combate à homofobia no Brasil

Redação enviada em 03/11/2017

No limiar do século XXI, a questão LGBTfobia vigora no Brasil mostrando seu problema social. De um lado, o Conselho Nacional de Combate à Discriminação de LGBT a qual alega como finalidade formular e propor diretrizes de ação governamental, em âmbito nacional, voltadas para o combate à discriminação dos direitos da comunidade LGBTQA+. Do outro, o preconceito e a intolerância infundados na sociedade, que assegura uma ideologia heteronormativa. Diante desse paradoxo, é necessário discutimos caminhos para combater essa problemática. Outrora, nas sociedades a homossexualidade era encarada com normalidade, talvez até mais do que isso, pois evidenciava uma evolução da sexualidade. A homossexualidade estava presente tanto na Grécia, quanto no Império Romano e recebia o nome de ‘’pederastia”. Termo esse utilizado para designar o relacionamento erótico entre um homem e um menino. Hodiernamente o termo é utilizado para designar não somente o relacionamento erótico entre um homem e um rapaz, mas também qualquer relação homossexual masculina. Ademais, é indiscutível o predomínio da ideologia heteronormativa, no corpo social, contribuindo para a desvalorização dos homoafetivos e assim recusando os direitos igualitários entre homossexuais e heterossexuais. Outrossim, de acordo com o filosofo Michel Foucault: A sexualidade contemporânea numa análise científica esteve dominada pelos processos patológicos, o que levou as ciências e a religião a procurarem pela cura e normalização. É inquestionável que a homossexualidade fora ser considerada como patologia, similarmente é vista como desvio de conduta sexual, buscando a padronização para a dominante heterossexualidade. Os dados, segundo os pesquisadores, convergem com aqueles apresentados em pesquisa do Ministério da Educação que ouviu 8.283 estudantes na faixa etária de 15 a 29 anos, no ano letivo de 2013, em todo o país, e constatou que 20% dos alunos não quer colega de classe homossexual ou transexual. À vista disso, é de suma importância seguirmos dois caminhos. O primeiro, é que o Tribunal da Cidadania, através do planejamento escolar conceba palestras de debates conscientizando os estudantes sobre o respeito à opção sexual do próximo, que independente do sexo do individuo, o respeito vem em primeiro lugar. O segundo caminho, é que seja criado pelo Poder Legislativo e pelo Poder Executivo uma lei que assegure os direitos da comunidade LGBT, garantindo-os que em caso de violência seja tratado como homofobia. Portanto, os homossexuais poderão conviver com as pessoas livremente em uma sociedade.