Título da redação:

Combate à homofobia no Brasil

Tema de redação: As complexidades do combate à homofobia no Brasil

Redação enviada em 05/11/2017

A Revolução Francesa, iniciada no século XVIII, representou o marco das lutas e conquistas populares braseado em ideias de liberdade, igualdade e fraternidade. Por meio dela, os movimentos sociais se consolidaram e o conceito de cidadania ampliou-se. Todavia, o que se observa atualmente, na sociedade brasileira, é um alto grau de homofobia, indo de encontro com os princípios históricos. Primeiramente, os grupos LGBTs, considerados minorias, estão se tornando cada vez mais alvos de perseguição e violência, tanto física quanto verbal, no Brasil. Essa violência juntamente com à escassez de políticas públicas ineficientes, tornam à busca pelo reconhecimento ainda mais difícil. No território brasileiro, os dados são alarmantes. De acordo com o Grupo Gay da Bahia ( GGB ), uma LGBT é assassinado a cada 25 horas, ou seja, quase uma morte por dia. Segundo o GGB, houve mais de 250 mortes em 2015 no Brasil relacionados a homofobia, mais de 300 em 2016 e, até setembro de 2017, estima-se cerca de 270 homicídios. A preocupação aumenta quanto se comparado a outros países. O Brasil neste momento é o país que mais mata LGBTs no mundo, conforme o relatório da "Transgender Europe". Diante do exposto, fica nítido que à homofobia figura um grande problema para a sociedade brasileira. A fim de reverter esse cenário, seria pertinente que o Ministério da Educação (MEC) crie palestras nas escolas, com participação familiar, instruindo como lidar com a socialização dos seus filhos, além de orientar a tratar e conviver com pessoas de opções sexuais diferentes da sua. Dessa maneira, os princípios de igualdade e fraternidade serão socialmente assegurados. Ademais, as instituições educacionais, devem criar debates entre os alunos, abordando o preconceito e violência aos LGBTs. Vale ressaltar, como combate a atual violência a esses grupos, é necessário implementações de leis que coíbam atividades preconceituosas e violentas, facilitando assim, o reconhecimento LGBT.