"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza". Essa afirmação- presente no Artigo 5 da Constituição Federal do Brasil de 1988-, certamente, é o pilar para o crescimento saudável de uma nação. Não obstante, a sociedade brasileira é limitada pela homofobia em pleno século XXI. Apesar desse país ser formado pela miscigenação e abrigar diversas crenças, costumes e culturas, vê-se que o respeito à diversidade não é completo. Em particular, destacam-se as escolas, onde há violência psicológica, verbal e física por causa do preconceito, além da pouca preparação para a instituição lidar com o tema. Entretanto, esse mesmo ambiente é um potencial auxiliador no combate ao problema. Paralelamente, é visível na história dos movimentos intolerantes- através do Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial, do "Apartheid" na África do Sul e do desprezo dos gregos quanto aos "bárbaros"- que a causa é a ignorância. Assim sendo, o fundador da Academia Nacional de Letras, Machado de Assis, direciona o povo ao combate dessa adversidade ao dizer: "A primeira glória é a reparação dos erros". Dessarte, para combater a homofobia, é necessário que o Ministério da Educação, em parceria com as editoras dos livros didáticos, introduza o assunto sobre respeito às diferenças ao material escolar para que o debate seja fomentado e o estudante entenda a diversidade. Além disso, o livro do professor deve conter informações e estudos para auxiliar a discussão e os profissionais. Dessa forma, luta-se para que não haja intolerância no Brasil e o marco de ignorância visto no mundo não se perpetue.