Em 'Extraordinário' é perceptível a luta constante de Auggie (menino que nasceu com uma síndrome genética) de convencer os colegas da turma de que apesar de sua aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros. Fora dos cinemas e da literatura, essa ainda é uma realidade no Brasil, tornando-se necessário seu combate, para a manutenção da liberdade individual e da sociedade. Desde os tempos mais remotos a homossexualidade está presente na história da humanidade, com o passar dos anos, por interferência de motivos religiosos e políticos, o homossexualismo passou a ser descriminado e na 2ª Guerra Mundial que os homossexuais foram vítimas de graves violências em nome da "superioridade da raça ariana". O filósofo Jean-Paul Sartre afirmou que qualquer tipo de violência é uma derrota, e a homofobia é manifestada por agressões físicas, verbais e psicológicas que ferem a liberdade individual, a cidadania e a Constituição. Entretanto, a questão está longe de ser resolvida. Contrariando, a Constituição, muitas pessoas desrespeitam a orientação sexual e ofendem com discurso de ódio os homossexuais e simpatizantes. Com isso, o número de vítimas da homofobia é muito elevado e por mais que denunciem esses casos não são julgados e os opressores ficam impune, deixando muitas vítimas, por sua vez, perpetuando e persistindo a violência e a impunidade. Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. De acordo com Emmanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Por isso, o governo juntamente com escolas devem promover a importância do respeito para com o próximo, através de eventos comunitários e interdisciplinares. A família deverá intervir propondo diálogos com as crianças. Por fim, poderá ser discutido a criação de uma emenda constitucional que condene severamente atos homofóbicos e garanta que todos os casos denunciados serão devidamente julgados por juízes e defensores públicos.