Título da redação:

Caminhos para combater a homofobia no Brasil

Tema de redação: As complexidades do combate à homofobia no Brasil

Redação enviada em 19/02/2018

Entre 1933 e 1945, o governo Nazista comandado por Adolf Hitler, usou de sua autoridade para excluir do território germânico pessoas que não se encaixavam na visão da “Raça Ariana superior”. Entre os mais perseguidos estavam os Judeus, pessoas com deficiências físicas e mentais, soviéticos, mendigos, ciganos e homossexuais. Em pleno século XXI, a disseminação da intolerância e todo preconceito que a mesma acarreta, prejudicando infinitamente o convívio social harmônico, ainda persiste como era durante o regime. Dentre as principais em que se pode citar, a intolerância homossexual é um tipo de preconceito dentre os vários existentes que se encaixa nesse cenário atípico em nosso país. Conceituando a chamada homofobia, seria toda forma de preconceito, antipatia e desprezo praticado contra os homossexuais, transexuais, bissexuais e transgêneros, podendo ser traduzida como pavor, medo ou aversão. Dessa forma, observa-se que essa aversão, geralmente por parte de uma cultura religiosa, ou machista e sexista, causa uma forte intolerância, identificando vários casos de agressões aos homossexuais, pelo único e simples motivo da opção sexual que escolhem. Assim, agressões, injustiças, barbáries e mortes são presenciadas todos os dias derivadas do culto ao ódio, ou seja, da não aceitação do outro como ser humano semelhante. Os dados jogam luz sobre a intolerância contra a comunidade chamada “LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais ” no Brasil. Segundo um grupo estatístico, no ano de 2015 foram registrados 343 assassinatos de gays, travestis e lésbicas, vítimas de agressões física. O fato é que o problema de certos grupos de pessoas em nossa atual sociedade tem a necessidade de impor sua sexualidade perante os outros de modo agressivo. De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, a prática homofóbica é considerada crime, pois, traz no seu art. 3°, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de discriminação”. Assim, o ato de discriminar ou violentar alguém, deve ser punido pelo Estado para que ocorra a garantia dos direitos individuais. Entretanto, o Estado não deve apenas punir os infratores, mas conscientizar da quão nociva à discriminação é para a sociedade. Indubitavelmente, devemos buscar através da educação e conscientização o fim da intolerância e da homofobia, como também de todo tipo de discriminação para construir uma sociedade mais justa e igualitária. A difusão de propagandas pelas mídias e redes sociais incentivando a não violência verbal e física para com os membros LGBT e a importante realização de palestras dentro de instituições educacionais públicas e privadas onde se deve abrir espaço para debates entre alunos, professores e coordenadores, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos, onde o mesmo também deve lançar mais ações para garantir acesso a políticas públicas e de apoio à comunidade LGBT, junto com a melhoria e criação de novas leis pelo poder legislativo, sendo uma boa iniciativa de meta e de ação, a fim de que possa ser difundido a ideia de respeito e cooperação social, em prol de um meio melhor para a convivência.