A homofobia está presente há séculos na sociedade, enraizada e fundamentada por preceitos religiosos que perduram até os dias atuais. O problema se torna mais complexo, então, quando apoiados por governantes do povo ou pela falta de estrutura e amparo encontrados nos ambientes escolares. É preciso pontuar, em primeiro lugar, que o Brasil vive, apesar de avanços significativos, como o debate sobre o assunto em novelas e afins, um retrocesso em relação à questão. Por exemplo, a aprovação pela Câmara dos Deputados do Estatuto da Família, que define uma família como a união estável de um homem, uma mulher e seus filhos, é preconceituosa e excludente, não somente com as famílias com casais homossexuais, mas também com outras que não seguem esse padrão. Além disso, as escolas não estão preparadas para enfrentar e lidar com a diversidade sexual existente. Muitos professores, aliás, ou recebem alguma orientação, mas bem rasa, ou não chegam nem a receber, e ficam desamparados em momentos conflituosos e é aí que muitos utilizam das suas crenças e acabam por apoiar ainda mais o preconceito com a comunidade LGBT. Portanto, nítido que nossa população ainda possui muita intolerância e discriminação, é preciso tomar medidas para reverter esse quadro. Primeiramente, é preciso que os brasileiros pressionem os representantes para que não se tornem preconceituosos nas suas decisões. Essa pressão só será possível por meio da mobilização de ONGs e grupos que apoiem a causa e orientem o restante da população. Ademais, o governo deverá liberar verbas relativas à educação com o intuito de promover palestras e debates nas escolas com os jovens. Somente dessa forma, terá-se uma sociedade mais consciente de diminuirá a homofobia no Brasil.