O preconceito contra a comunidade LGBT no Brasil tem feito cada vez mais vítimas ao longo dos anos. Por isso, é de grande importância a inserção de políticas sociais a fim de combater a homofobia. Porém, isso torna-se muito complexo tendo em vista a cultura da sociedade atual e a falta de estrutura que as escolas possuem para lidar com esse assunto. A priori tem-se a questão cultural brasileira como sendo um dos fatores que dificultam o combate ao preconceito. Para compreender a sociedade hodierna, é preciso olhar para o passado. No decorrer da história, o homossexualismo era considerado um pecado mortal e quem o praticava era tido como um pervertido e uma aberração. Esses conceitos classificados como verdade, infelizmente, perduram até hoje na mente de algumas pessoas. Contudo, segundo a Constituição Federal em seu artigo 5º, todos são iguais perante a lei, sem qualquer distinção. Portanto, o caso aqui não é concordar ou não com a orientação sexual de alguém e sim respeitar e tratá-lo igualmente. Outro ponto que também torna o combate à homofobia complexo é a ausência de estrutura nos ambientes escolares. É evidente que a melhor maneira de mudar uma cultura equivocada é por meio da educação. Todavia, essa solução não é tão simples, visto que tanto as escolas quanto os professores não estão adequadamente preparados para tratar desse preconceito. Pesquisas realizadas pela Fundação Perseu Abrano em parceria com a USP e a UNESCO confirmam tal cenário: 87% da comunidade escolar tem algum grau de homofobia e 60% dos docente afirmam não ter base para lidar com a diversidade sexual. Esses dados são preocupantes e mostram a urgência de capacitar os professores mediante cursos e metodologias pedagógicas novas para que esse tema seja abordado com mais frequência nas salas de aula. Assim sendo, o combate à homofobia seria menos complexo caso a cultura brasileira atual mudasse. O primeiro passo para que isso ocorra é a educação, estruturando as escolas e professores com conhecimento sobre esse tipo de preconceito.