Diante do fato que a cada 25 horas pelo menos um integrante do grupo LGBT é executado no Brasil, é incontrovertível que tal comunidade necessita de auxílio e proteção urgentemente. Porém, a intolerância para com o fora do ordinário atrelada a cultura segregacionista de gêneros brasileira obstaculizam o combate a homofobia no país. Para começar, intolerância, no dicionário, é descrita como a falta de aceitação mediante a alguma situação. Com isso, pode-se pré julgar que uma pessoa desprovida de tolerância é aquela que não consegue compreender a diversidade e, por consequência, barrará todas as ideias divergentes às suas. Esse veto poderá ser feito com um simples desprezo até ofensas e agressões, em casos mais radicais. Outro empecilho é a segregação entre os sexos que está difundida na cultura canarinha. Um exemplo foi o caso no qual o pai matou o filho de oito anos, pois esse gostava de fazer coisas de "mulher", como lavar louça. Ta l fato exemplifica a discriminação entre gêneros, pelo qual separa-se atividades, ações, cores e brinquedos de mulheres dos de homens. Por haver um costume segregacionista histórico abre-se condições para existir intolerância sobre o assunto. Portanto, para tornar menos complexo o combate a homofobia deve-se amenizar tais obstáculos tomando como diretriz a frase de Helen Keller, a qual diz: " O resultado mais sublime da educação é a tolerância." Logo, o Ministério da Educação deve criar um programa sobre ensino das diversidades sociais , o qual abordará temas de sexualidade, culturas, atualidades, raças e etnias, baseando-se em evidências pedagógicas, instruindo corretamente os profissionais de ensino e tornar, após esse processo, matéria obrigatória desde o ensino fundamental até o ensino médio. E o Senado juntamente com a Câmara de Deputados deverão projetar leis agravantes para casos de homofobia, o que intensificará a punição de intolerantes radicais, encaminhando-os a tratamentos psicológicos, para que os mesmos aprendam a lhe dar com o diferente.