Na psicanálise Freudiana, visualizamos exemplos polivalentes sobre a sexualidade do homem. Nada obstante, aniquilar preconceitos e contrapor concepções já enraizadas na sociedade sobre a opção sexual, é uma tarefa ainda árdua. Em consonância a esta peripécia, o sociólogo Marx Weber ratifica como tese que os processos e fenômenos sociais são dinâmicos e mutáveis, os quais necessitam ser interpretados para que se extraia deles o seu sentido. Nessa acepção, pode-se sancionar que a questão da homofobia no Brasil reivindica uma discussão mais ampla sobre como uma sociedade que se declara civilizada, laica e globalizada ainda perpetua atitudes que provocam retrocesso. Em comparação com as primícias de nossas raízes históricas até o presente momento em que vivenciamos, é indubitável e translúcido que preconceitos advindos da diversidade de gênero medrou. Por conseguinte, reintegra-se uma das faces mais perversas de um grupo social em prosseguimento, ligado intrinsecamente com a veracidade do Brasil, haja vista que hodiernamente, o corpo social não possui um auxílio de como lidar com as diferenças sociais, pois ainda são pouco abordados no meio, uma vez que não há uma intensa discussão social para amplificação dessas ideias. Destarte, é imprescindível de apontar os efeitos sociais desse imbróglio. Embora, possa parecer excepcionalmente contemporâneas questões ligadas a homossexualidade, no limiar da humanidade já coexistiam situações similares, como nas tribos das ilhas de Nova Guiné, Fiji e Salomão, no oceano Pacífico, cerca de 10 mil anos já exercitavam algumas formas de homossexualidade ritual. Os melanésios alegavam que o conhecimento sagrado só poderia ser transmitido por meio do coito entre duplas do mesmo sexo. Todavia, séculos se passaram e a descortesia entre indivíduos dos mesmos sexos engradeceu, o que regressa em um problema conspícuo presentemente, visando impreterível seu combate vertiginosamente. Outrossim, já há leis intrínsecas dentro e fora do país contra o percurso da homofobia, como a Constituição Federal a qual assevera que todo cidadão tem direito à liberdade de expressão, logo a homofobia e o desrespeito com a diversidade sexual são atitudes contrárias a essa determinação. Em consonância a esta virtude, são necessários parâmetros que visam a atenuação dessas atitudes, para não contribuir para uma sociedade individualista e intolerante. Diante desse prisma, são necessárias mudanças na problemática que alveja todo o planeta. Nesse contexto, deve-se conceber investigações por parte do Estado, com propósito de punir todas as atitudes sociais que descumpram determinação da Constituição. É vital que coexista na sociedade que se ratifica laica, inclusão de debates acerca das modificações sociais, a fim de que possa ser difundido a ideia de respeito e cooperação social em prol de um meio melhor para convivência. As famílias e as escolas devem ensinar que o respeito tem que ser recíproco e a igualdade de direitos iguais. Portanto, exercer a pratica da teoria exposta por Marx Weber.