A Inquisição foi criada na Idade Média, pela Igreja Católica, encarregada de julgar todos os casos que contrariassem as doutrinas dessa instituição. Já nos anos 2000, séculos após o fim desse movimento, outros indivíduos passam a ser perseguidos assim como os de tal época: os LGBTs, que sofrem intolerância histórica, que ainda não foi superada devido ao preconceito enraizado na população e também à falta de debates sobre o assunto. Sabe-se que, as ideologias difundidas em uma população, durante séculos, como o patriarcalismo, dificilmente serão superadas. Desse modo, os LGBTs enfrentam, diariamente, as consequências de uma sociedade preconceituosa, que os vêm como má influência, para quem os rodeia, gerando altos índices de violência, segregação e homicídio, assim como comprova o site Globo, que mostra como 260 o número de assassinatos de homossexuais no ano de 2010, apenas pelo fato de optarem por essa diversidade sexual. Decorrente a isso, o debate sobre o assunto ainda é visto como tabu, pelos brasileiros. Assim sendo, não falar sobre esse tema, o torna alvo de especulações e falsas ideias para com os que se enquadram nesse contexto, como aponta uma pesquisa da FEA-USP, que mostra que 60% dos professores não sabem lidar com a diversidade de gênero, uma vez que a escola deveria ser a instituição secundária, precedida pela família, que deveria oferecer apoio ao homossexual, contribuindo, como um ciclo, para o preconceito disseminado. É evidente, portanto, que o maior empecilho para combater a homofobia está dentro da sociedade e em como ela se organiza. Logo, é necessário que a mídia, em parceria com ONGs, exponha os casos de violência sofridos pelos homossexuais, por meio de comerciais de rádio e televisão, além de mostrar sua luta e seus reais objetivos, desmascarando os falsos preceitos acerca dos LGBTs , implantando em curto prazo. Outrossim, é necessário que seja promovido, por escolas, mídia e empresas privadas, o debate sobre esse tema, por meio de cartilhas, programas de televisão, filmes e novelas, respectivamente, tornando a população atual mais compactuada com a causa, e a futura geração extremamente mais racional, assim como se encontra a sociedade atual, que julga indefensável os crimes cometidos pela Igreja Católica, na Idade Média, implantando em curto prazo.