Com a diversidade cultural de nossa sociedade é evidente a presença de exclusão, discriminações e até mesmo o uso de violência contra determinados grupos sociais. No entanto, essa questão social deve ser extinguida, isto é, precisa-se de que haja uma investida de encontro a essas práticas e combate-las por completo. A intolerância contra os homossexuais no Brasil é de fato muito preocupante, visto que desde o ano 2000 até 2010 foi registrado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) o aumento de 50% de homicídios aos homossexuais, e a região Norte é a líder desses casos. Isso, porém, nada mais é do que a reflexão da nossa sociedade na qual, com o passar dos anos, permanece com déficit de inclusão social e estagnada quanto ao preconceito e agressões físicas e verbais às pessoas homo afetivas. Na educação escolar, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) cerca de 60% dos professores brasileiros admitem não saberem lidar com a diversidade sexual e 87% da comunidade escolar (alunos, professores e pais) têm algum grau de homofobia. Preferencialmente, o lugar em que deveria ser tido como indiferente à essa complexidade social seriam as escolas, entretanto, parece estar longe da realidade. Ademais, é imprescindível dizer que situações como estas onde as vítimas sentem-se impotentes e sem quaisquer representatividade político-social é avassaladora. A orientação sexual essencialmente expressa a nossa liberdade que deve ser preservada para com quaisquer individuo da sociedade, com toda a sua cultura, e combater qualquer tipo de ofensa a esta. Assim sendo, a Escola deve estar apta para lidar sobre esse assunto promovendo, com a participação familiar, palestras de caráter educacional a fim de que não exista mais preconceitos às pessoas homo afetivas. Em mesma instância, a mudança no comportamento social é indispensável para que cessem as agressões e a homofobia seja vencida.