Com o passar dos tempos, as sociedades mudam gradativamente os seus valores, e o que antes era considerado absurdo, passa a ser aceito pela maioria. Porém, nas sociedades contemporâneas, percebe-se certo conservadorismo em relação a temas como a opção sexual das pessoas. Fica claro o preconceito nutrido por muitos. Esse preconceito não é instinto natural do homem, o mesmo é aprendido em seu meio social. Segundo Rousseau, o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Analisando os casos de discriminação sofrida pela comunidade LGBT, percebemos que grande parte dessa é justificada por crenças pessoais do agressor. Para Protágoras, não existem verdades absolutas. Seguindo esse raciocínio, concluímos que nenhuma crença pessoal pode ser adotada como norma de conduta para uma sociedade. Não só no Brasil, mas em várias partes do mundo, palavras como "gay" são utilizadas como uma forma de insulto, como se o ser "gay" tornasse a pessoa inferior. Mas será que esse preconceito, herdado das mais antigas sociedades, é algo a se preservar? A resposta é não. Conservando esse sentimento estamos conservando nada mais nada menos que ódio. Segundo a constituição do Brasil, todos são iguais perante a lei, independente de cor, raça, gênero ou opção sexual. Para os sofistas, tudo na sociedade é passível de críticas e mudanças. O preconceito nasce no seio familiar, baseando-se nisso, é necessário que as famílias conscientizem seus filhos, explicando que a opção sexual de alguém não a torna inferior. Fazendo isso, esses jovens dificilmente se tornarão preconceituosos. Para Platão, assim como Sócrates, o conhecimento é necessário para a prática do bem.