Atualmente, no Brasil, nunca se discutira tanto sobre a diversidade de gênero como antes, no qual, gera-se opiniões e julgamentos diversos. Dentro dessa temática, as lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais (LGBTI) são acometidos por discriminações a todo instante, devido à fatos históricos e o preconceito da grande maioria da população brasileira. Essa triste realidade precisa ser solucionada por meio da quebra de tabus e educação sistematizada. Durante a Grécia Antiga, surgira o termo cidadania, por Clístenes, que privava-se o direito da pólis apenas para homens nascidos em Atenas, segregacionando o restante da população. Essa ideia de separação ainda ocorre nos dias atuais com as minorias, principalmente aqueles que optam por uma escolha sexual diferente da heterossexual. Tal afirmação compra-ve com as críticas negativas a uma personagem transgênero na enovela da Rede Globo intitulada “A força do querer”. Sendo assim, é preciso que se averigue e deconstrua hábitos discriminatórios hereditários. Ademais, o poeta Caetano Veloso afirma que “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. Dessa maneira, pode-se inferir que a aceitação de si próprio com um gênero diferente é um grande posso alcançado, porém existem vários desafios, como preconceitos e ignorância da sociedade que ferem a psique do público LGBTI. Logo, é fundamental combater discussões intolerantes por meio da instrução por diversos instrumentos educativos. Destarte, é essencial que em primeiro plano o Ministério de Educação e Cultura (MEC) implante seminários com palestras, vídeos e interação digital nas escolas, onde abordaria a desconstrução de discriminações patriarcais e o enaltecimento da igualdade de gênero. Outra medida importante é a mídia, por meio de comerciais, novelas, “realities”, programa de entretenimento, utilizarem a linguagem informativa a respeito da equidade dos sexos. É dessa forma que o Brasil e os brasileiros podem amenizar os problemas proporcionados pelas discussões incoerentes da diversidade de gênero.