É frequente nas redes de televisão notícias abordando a violência nos estádios. Desse modo, é preciso expor os principais fatores responsáveis por essa mazela que são a impunidade e a associação de torcidas organizadas com fações criminosas. Nesse cenário, é necessário a intervenção do poder público, afinal, de acordo com o Jornal o Globo, o Brasil é o recordista de mortes envolvendo confrontos entre torcedores, realidade que não pode ser tolerada. Inicialmente, vale ressaltar que a Paixão pelo clube não é a única razão para o enfretamento de torcidas nos estádios, pois boa parte delas são financiadas por facções criminosas que lutam por poder e, são usadas como instrumentos de guerra por essas fações como ocorre nas arenas brasileiras e foi evidenciado pelo documentário The Real Football Factories que revela a realidade diária de grupos de torcedores organizados no mundo expondo a brutalidade de suas ações. Portanto, é indispensável haver operações por parte do governo, tendo em vista criminalizar adeptos de clubes ligados a organizações criminosas, objetivando a paz nos campos de futebol. Em segunda análise, é fundamental pontuar a questão da impunidade, sendo que, de acordo com Carlos Lacerda jornalista e político brasileiro, a impunidade gera a audácia do maus, o que vem sendo realidade no Brasil envolvendo confrontos entre torcidas, diante da falta de um legislação especifica para punição desses infratores, o que diferente do que ocorre na Europa onde eles são multados por danos ao patrimônio público e privado podendo ser submetidos a prisão em casos de agressão física, modelo que poderia servi como base para o Brasil, visando por fim a essa adversidade. Logo, para resolver essa questão, o Ministério da justiça como base no modelo Europeu deve formula leis, tendo como objetivo punir não só com prisão e multa, mas também banindo dos estádios qualquer individuo ligado a casos de violência nas arenas. Ademais, o poder público por meio da Polícia Federal deve investigar e punir grupos de torcedores ligados a organizações criminosas, respeitando o que diz a Constituição federal, para que o futebol volte a ser sinônimo de entretenimento e não de violência beneficiando o cidadão de bem.