É inegável que o brasileiro tem uma grande paixão pelo futebol, contudo, vários casos de violências e mortes tem manchado esse sentimento, afastando as famílias e trazendo desequilíbrio social, contrariando assim o pensamento da socióloga Fátima Antunes, preferir pensar no futebol como uma manifestação, no qual as diferenças são deixadas de lado. Dentre tantos fatores relevantes temos o sentimentalismo pelo futebol e falha no processo educacional. Inicialmente, o sentimentalismo, ligado ao time de futebol com euforia do momento, tem demonstrado ser um dos principais motivos para essa violência. Mas é inegável o reflexo do momento atual socioeconômico brasileiro nas arquibancadas. Assim, segundo sociólogo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais é característica da modernidade líquida. Partindo dessa premissa, é necessário relembra para a população o poder que os esportes que de mudar vidas e junta pessoas. Em segundo plano, a tolerância é o resultado mais sublime da educação para a filósofa Helen Keller. Dessa forma, casos de violência nos eventos futebolísticos, os quais decorrem da intolerância, pode ser consequência de uma falha no processo de educação da população, no qual vê o outro time não como adversário, mas como inimigo. Nesse cenário, a escola surge como a instituição de correção dessas tragédias, visto seu papel na formação moral do indivíduo. Porém, no Brasil, menos de 1% das escolas possuem estrutura ideal, de acordo com a pesquisa realizada pela UnB. Logo, a educação é a base para mudança de comportamento tanto fora quanto dentro dos estádios. Com isso, cabe ao ministério do Esporte promover campanhas educativas demonstrando tolerância e respeito ao próximo, por meio das escolas e na mídia através de televisão, rádios, internet, e junto com a Confederação Brasileira de Esportes por intermédio dos jogadores participara dessas campanhas visto sua importância do seu papel na formação moral do indivíduo.