Mesmo em uma sociedade Pós-Moderna, discursos e ações de ódio ainda permanecem entre os cidadãos e, principalmente no ambiente esportivo. Nessa perspectiva, observa-se que a ausência de uma segurança efetiva e a falha na punição da violência corroboram com o aumento na incidência dos delitos. É lícito salientar, primeiramente, que o esporte deve desempenhar um papel de diversão na Nação. Evidencia-se por meio de acontecimentos constantes de violência, como o caso do torcedor que foi morto ao ser atingido por um vaso sanitário, que não há uma equipe de segurança eficaz que atue na prevenção destas infrações. Ademais, a lentidão e a impunidade a qual o infrator está sujeito agem como um incentivo indireto à prática da agressão nos estádios. Sob tal ótica, é indubitável que a hostilidade exacerbada afeta os torcedores de bem e os clubes. Visto que a insegurança predomina na maioria dos casos, a população deixa de assistir os jogos presencialmente e passam a optar pela televisão. Devido a perda de torcedores presenciais, os clubes são afetados pela baixa arrecadação, a qual surtirá efeitos negativos nas estruturas dos times. Nesse viés, é nítida uma regressão no comportamento da sociedade contemporânea, a qual está agindo de forma irracional diante das diferenças. Dessa forma, evidencia-se que a falha na segurança potencializa este entrave. Portanto, é papel dos clubes oferecerem equipes de segurança especializada no meio esportivo a fim de evitar e conter possíveis conflitos, estando estes sujeitos à punições caso não efetuem os processos exigidos. Urge, também, que o poder Judiciário atue mais efetivamente, por meio de ações mais severas aos agressores a fim de que estes sejam devidamente punidos e o pensamento de impunidade seja quebrado.