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Redação sem título.

Tema de redação: As causas da violência nos estádios de futebol

Redação enviada em 20/10/2017

Violência no futebol não é novidade. Muito pelo contrário. A Inglaterra, por exemplo, enfrentou diversos problemas do tipo nas décadas de 1980 e 1990. O estopim da situação foi a chamada “Tragédia de Heysel”, quando 39 torcedores morreram na Bélgica após confusão gerada por torcedores do Liverpool antes de jogo contra a Juventus. No Brasil, esse problema é alarmante. Nesse sentido, pode-se analisar que essa problemática persiste pelo fato de haver a presença da impunidade e pela falta de segurança nos estádios. “O sistema de impunidade é, também, promotor dos crimes”. A frase do filósofo conhecido como Marquês de Maricá faz alusão da falta de impunidade acerca da violência nos estádios. Desse modo, torna-se evidente que a falta de punição incentiva a prática de brigas generalizadas, já que na maioria dos casos os praticantes são pegos em flagrante e levados à delegacia, mas são liberados pouco tempo depois. Sendo assim, esses “torcedores” envolvidos em brigas, sabendo que não serão punidos por tais comportamentos, voltam a praticar os mesmos crimes. O que prova essa impunidade, são os dados do sociólogo Mauricio Murad de que nos dois últimos anos, apenas 3% dos delitos relacionados ao futebol foram punidos, ou seja, 97% mantiveram-se impunes. Outrossim, a falta de uma segurança eficiente - como uma polícia especializada em conter confusões dentro e nos entornos das arenas - é outro fator prejudicial. Visto que alguns “torcedores” promovem ações vergonhosas de brigas. Além disso, estes, muitas vezes, conseguem passar despercebidos pela segurança do local portando paus, barras de ferro e até bombas para que depois, de alguma forma, causem confusões, provocando destruição do local, feridos e mortes, provocando medo dos demais a irem ver os jogos. Medidas, portanto, fazem-se necessárias para solucionar a problemática. Diante disso, é preciso uma ação conjunta entre a CBF, os clubes e o Governo Federal para juntos implementem a “Polícia Especial Antiviolência em Estádios” em âmbito nacional, por meio de um policiamento especializado, não só na parte interna dos estádios, com agentes infiltrados entre os torcedores e agentes de vídeo, para que estes identifiquem os brigões; mas também na parte externa, deixando passar, a partir de 1 km, apenas os que possuem ingressos ou caso haja ainda ingressos à venda e quem for preso ou identificado deverá receber afastamento dos estádios, medidas essas a fim de diminuir a zero os casos de violência, seja ela qual for.