Os brasileiros, conhecidos como amantes do futebol, esperam ansiosamente para os jogos considerados clássicos, no entanto, essa vontade tem diminuído devido à violência nos estádios. Nesse contexto, percebe-se a inversão dos principais objetivos do esporte: promover o divertimento e fortalecer a coletividade. Logo, é indispensável a análise das causas dessa insegurança. É sabido que, no ano de 2016, foram causadas, pelo menos, 6 mortes nos ginásios ou nos arredores dos mesmos, porém, apenas 3% dos casos tiveram o correto julgamento. Essa certeza que não será punido impulsiona o agressor a realizar atos violentos, o que resultam em assassinatos e em vandalismo. Nesse cenário, é possível aplicar a afirmação do Papa João Paulo II, na qual é dito que a violência destrói a dignidade da vida e a liberdade humana, e concluir o quão grave é a situação. Ademais, a falta de um plano de estratégia de segurança, tanto dentro quanto fora dos estádios, faz com que a intervenção a esses ataques demore acontecer, consequentemente, é gerado mais tempo de agressão. Desse modo, as pessoas passam a ter medo de frequentar esses ambientes. Dessa maneira, precisamos colocar em prática medidas que acabem com a permanência desse tipo de violência. Portanto, cabe aos juízes, advogados e outros colaborarem entre si nos processos de julgamento e punição, a fim de diminuir a burocracia e realizar a justiça, sendo esta, de acordo com a Constituição, um direito da vítima. Além disso, o Ministério de Segurança Pública poderia realizar a especialização de policias para os estádios nas grandes cidades, como no estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de garantir a proteção dos cidadãos, e, para isso, seria necessário realizar mais concursos públicos para o emprego de mais policiais. Por fim, o MEC e o Ministério do Esporte poderiam criar programas educacionais nas escolas, por meio de verbas públicas, que atuem contra a intolerância esportiva para os alunos e família.