A década de 1980 chocou o mundo com a violência dos Hooligans em eventos esportivos ingleses. O atual cenário dos jogos brasileiros muito se assemelha ao do Reino Unido do século XX, em meio a intolerância entre torcidas. Assim, referente às causas das brigas em estádios é possível afirmar que a impunidade é a grande contribuinte para esse impasse, tendo em vista não só a falta de julgamentos, mas também de medidas de coibição. No que se refere às sentenças contra criminosos em partidas de futebol, se nota muitos delitos e pouca punição. Prova disso, foi o caso de um torcedor do San José que foi morto com um rojão atirado por membros da organizada do Corinthians que mesmo existindo a identificação dos infratores nenhuma punição foi efetivada. Com isso, o crime é perpetuado, se repetindo em outros jogos, uma vez que não existe nenhum temor por parte de quem comete crimes. Outrossim, muitos conflitos se repetem com os mesmos indivíduos dentro dos estádios e nada é feito para coibição. Comprovando tal fato se tem membros de torcidas organizadas entrando livremente nos eventos esportivos e causando baderna. Como medida de punição, as autoridades impedem o uso de camisas e bandeiras que remetam a esses grupos, porém, os infratores continuam tendo acesso aos jogos. Destarte, como dizia Newton, um corpo só sairá do repouso se receber uma força, da mesma forma, essa problemática só mudará com esforços. Fica claro, portanto, que a punição é algo necessário para mudar essa realidade. Desse modo, o Ministério dos Esportes deve exigir dos clubes, a instalação de câmeras de identificação dentro dos estádios a fim de registrar possíveis indivíduos que percam o censo de civilidade. Já os governos estaduais devem especializar grupos policiais para atuarem com maior rigor em partidas. Por fim, a justiça, com imagens e detenções desses criminosos, deve punir rigorosamente, banindo dos estádios quem faz uso de violência.